Em sua autobiografia, Thomas Merton demonstra sua devoção e alegria por ter encontrado, 2 meses antes de ingressar no Mosteiro de Gethsemani (outubro de 1941), uma das maiores Santas que o favor de Deus produziu:
Nascia há 147 anos…
“O grande presente que recebi naquele mês de outubro, na ordem da graça, foi descobrir que a Pequena Flor (Santa Teresinha) era realmente uma santa, e não só uma boneca piedosa e muda na imaginação de muitas senhoras idosas e sentimentais. Não era só uma santa, mas uma grande santa, uma das maiores: formidável! Devo-lhe todo tipo de desculpas e reparações públicas por ter ignorado sua grandeza por tanto tempo; mas para fazê-lo precisaria de um livro todo e não só dessas poucas linhas.
É uma experiência admirável descobrir um novo santo. Pois Deus é sumamente glorificado e exaltado em cada um de seus santos e sempre de modo diferente. Não há dois santos que sejam iguais, mas todos são semelhantes a Deus, semelhantes a Ele numa maneira diferente e especial.”
Thomas Merton, “A Montanha dos Sete Patamares”
(Vozes 2010), pág. 319