Thomas Merton – O apóstolo da compaixão
(T.A. Queiroz, 1984)
“No silêncio aprendemos a fazer distinções. Os que fogem do silencio também fogem das distinções. Não querem ver muito claro, preferem a confusão… A vida não deve ser olhada como uma torrente ininterrupta de palavras, apenas silenciadas pela morte… Como é patético ver que justamente aqueles que falam sem parar são os que nada têm a dizer. A razão da sua loquacidade é uma só: a morte.
Esta é a inimiga que parece afrontá-los a cada instante na profunda escuridão e silencio do seu ser. Gritam contra a morte. Confundem a sua vida com ruído. Atordoam os ouvidos dos seus ouvintes com palavras sem sentido, impotentes que são para descobrir as raízes do seu coração num silêncio que não é morte, mas vida.”
J.C.Ismael (+ São Paulo, 7 de abril de 2011) Começou no jornalismo na década de cinquenta como repórter e crítico de cinema em jornais de São José do Rio Preto. Formado em direito, foi crítico de cinema do jornal O Estado de S. Paulo e colaborador do Suplemento Literário, dos que o sucederam e do Caderno 2, todos daquele jornal.
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