Homem Novo, O
(Vozes, 2006)
“A Imagem incriada, enterrada e oculta pelo pecado nas profundezas de nossas almas, ressurge da morte quando, ao enviar seu Espírito ao nosso espírito, manifesta sua presença e torna-se para nós a fonte de vida nova, uma nova identidade e um novo modo de agir” (trecho do livro). A convicção religiosa de que o ser humano é destinado a evoluir espiritualmente e alcançar sua perfeição está presente em todas as tradições religiosas, a despeito das diferenças de suas doutrinas, de seus ritos e seus símbolos.
A páscoa judaica e o batismo cristão são exemplos entre muitos outros da riqueza desta afirmação. O cristianismo ensina, de fato, que devemos nos despojar do velho homem, o Primeiro Adão, corruptível, terreno e mortal, e nos revestir do homem novo, Jesus Cristo, Filho de Deus, incorruptível e ressuscitado.
Estes e outros símbolos são usados pela Bíblia para expressar a vida divina, a salvação, a renovação do coração e da mente, enfim, a santidade: uma realidade espiritual que esconde nossa verdadeira identidade. Escrita por um dos ícones do cristianismo moderno, O Homem Novo é uma obra de espiritualidade repleta de beleza e profundidade teológica. Nela, Thomas Merton retoma os textos sagrados e convida e leitor a navegar nas águas profundas do cristianismo através do tema central da renovação espiritual de todo o nosso ser.
Com comentários cheios de significado e simbolismo, explica como este processo de aperfeiçoamento envolve dimensões pessoais e existenciais radicais e precisa ser acompanhado de mudanças interiores e exteriores, em nosso coração e em nosso modo de agir, para que nos tornemos um novo ser humano.
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