Importantes encontros
Ontem encontrei por acaso Chogyam Trungpa Rinpoche e seu secretário, um jovem e simpático inglês cujo nome tibetano é Kunga. Hoje almocei com ele e conversei sobre minha ida ao Buthan, Mas a coisa importante é que somos pessoas que estiveram esperando muito tempo para se encontrarem. Chogyam Trungpa é uma pessoa maravilhosa. Jovem, natural, sem fachada ou artifício, profundo, alerta, sábio. Estou certo de que nos vamos encotrar mais vezes, seja no norte da Índia e em Sikkim, seja na Escócia – aonde agora resolvi ir, se puder, para ver o mosteiro tibetano dele. Ele é um poeta promissor (…). Também é um genuíno mestre espiritual.
O Diário da Ásia, 24
saiba mais em O Diário da Ásia, página 33 – nota 12 e shambhala.org
Vilayat Inayat Khan
Sem afirmar que existe uma completa unidade de todas as religiões no “topo”, no nível transcendente ou “mistico’”, – sem afirmar que elas todas partem de diferentes posições dogmáticas para se encontrarem nesse “cume”, – é certamente correto dizer-se que: mesmo havendo irreconciliáveis diferenças de doutrina e de crença fomulada, há grandes semelhanças e analogias ao nível da experiência religiosa. Nada há de novo em observar que homens santos como São Francisco e Shri Ramakrisna (para só mencionar esses dois), atingiram um nível de realização espiritual universalmente reconhecível de imediato e de grande importâincia para qualquer pessoa que esteja interessada na dimensão religiosa da existência. As diferenças culturais e doutrinárias devem ser conservadas, mas elas não invalidam uma qualidade muito real de semelhança existencial.
O Diário da Ásia, 245