Blog › 18/03/2018

Epifania de Thomas Merton

LUMINOSA EXPERIÊNCIA!

Adriano Cézar de Oliveira

Introdução

O texto acerca da Epifania de Thomas Merton é bastante conhecido por todos. Trata-se, antes de tudo, de linhas que falam muito mais do que querem ou conseguem dizer, muito embora a agudeza da linguagem de Thomas Merton consiga haurir e transmitir sentido inimagináveis.

Desse modo, a fonte primeira do testemunho do êxtase dos “místicos”, ou do “êxtase” de cada ser humano aberto à ação de Deus na vida cotidiana, são as atitudes interiores transliteradas em palavras por meio da Linguagem Poética, esse será nosso primeiro ponto de reflexão.

A partir da Epifania de Merton, assunto de nosso segundo ponto de reflexão, queremos tecer algumas linhas baseadas nesta passagem de seu itinerário, “experiência” que abrirá o caminho para o terceiro ponto desta reflexão que será sobre o Êxtase na experiência Cristã, “conteúdo” da famosa passagem sobre a Epifania do sensível filho de artistas que herdou este dom dos pais e o empregou no horizonte da transcendência, e ainda, exemplificar que esta experiência o fez mergulhar “no mundo” através do sentimento de fraternidade universal.

1. A linguagem poética da experiência religiosa

Antes de adentrar na poeticidade da linguagem, ocupemo-nos dela mesma. A historiadora da Religião Karen Armstrong em seu livro A Bíblia: Uma Biografia1 destaca na introdução o papel primordial da linguagem no horizonte humano.

Armstrong destaca que os seres humanos são criaturas que procuram sentido. A linguagem desempenha um importante papel nesta busca. Usamos palavras quando queremos fazer alguma coisa acontecer fora de nós mesmos, a linguagem é misteriosa, e possui uma inadequação inerente. Os seres humanos buscam o “ekstasis”, uma “saída” de sua experiência habitual, normal. Uma das formas de expressar isso é através da palavra.

A experiência do êxtase místico é, essencialmente, uma experiência paradoxal por trabalhar com os “limites” da existência humana, a fragilidade do ser humano em contraposição à transcendência, o nada existencial mergulhado no horizonte divino, a limitada linguagem humana frente à magnitude da capacidade de comunicação do divino.

Não obstante a “limitação” da linguagem, a sua “inadequação inerente” para retomar um temo de Armstrong, essa não consegue encerrar todo o sentido das ações e quando se refere a experiências religiosas quase sempre se reveste de uma roupagem de “teor poético”. Tal roupagem elucida muito mais profundamente o conteúdo simbólico do que quando revestida puramente da “dureza” esquemática de tendência racionalista, ou mesmo ausência de horizonte de transcendência, o que a torna ainda mais “limitadora”.

A linguagem poética expressa em histórias, poemas ou diários, quer mostrar uma realidade para além de si mesma. Isso se observa na linguagem do trecho em que Thomas Merton narra sua experiência de Epifania, e pode ser observada igualmente nos dois trechos a seguir:

“Há muito tempo na China antiga, havia um grande sábio chamado Chuang Tzu que uma vez sonhou que era borboleta. Quando acordou, percebeu que não era borboleta, mas só Chuang Tzu. Todavia, após refletir, já não tinha tanta certeza. Era ele, perguntava a si próprio, quem tinha sonhado ser borboleta, ou era uma borboleta que sonhou ser Chuang Tzu? Foi assim que, sonhando e acordando, a canção da borboleta se transformou na companhia constante de Chuang Tzu para sua reflexão de vida e para sua agradável existência.”2

O poema de Ir. Therese Even, a Borboleta, quer nos ilustrar essa mesma realidade:

Não tão rápido, não tão rápido

Deixe crescer, deixe demorar

a Natureza sabe quando e onde… a borboleta

Lembro-me de uma manhã em que vi um

Casulo na casca da arvore.

Lembro-me estranhar que presa dentro dele

Uma borboleta esperava para libertar-se

Como era grande a minha impaciência

me pus a bafejar o casulo

E a borboleta tremeu e começou a emergir

como milagre diante de meus olhos.”3

Chuang Tzu após ter sonhado ser uma borboleta teve sua existência transformada por essa experiência de modo que não sabia mais separar sua vida de antes e sua vida do agora. Esse “ekstasis” através do sonho se transformou em uma canção que não mais cessou de ecoar em sua vida o lançando para fora de si mesmo, transformando-o. Já o poema de Ir. Therese Even nos mostra a ânsia humana por este tipo de experiência de “metamorfose” que leva até a ignorar o tempo e “forjar” a transformação e assim a borboleta, mesmo “fora do tempo”, emerge diante de seus olhos como um milagre. Assim, observamos a linguagem poética da narrativa religiosa e vamos vê-la novamente emergir no ponto de reflexão a seguir.

2. A Epifania de Thomas Merton

A famosa experiência da Epifania de Thomas Merton vem narrada em sua obra Reflexões de um Expectador Culpado4 e traz em suas linhas e entrelinhas, em seu horizonte poético, transcendental e profético, elementos que merecem nossa atenção. Deixemos, por primeiro, que a narrativa fale por si mesma:

EM LOUISVILLE, na esquina das ruas Fourth e Walnut, no centro da cidade, fiquei de repente submerso pela compreensão de que eu amava toda aquela gente, que eles todos eram meus e eu deles, e que não podíamos estar alheios uns aos outros, embora fôssemos totais desconhecidos. Era como se tivesse acordado de um sonho de separação, de espúrio auto-isolacionismo num mundo especial, um mundo de renúncia e de suposta santidade. A ilusão de uma vida santa separada dos outros é um sonho. Não que eu ponha em dúvida a realidade da minha vocação ou da minha vida monástica: mas a concepção de “separação do mundo” que temos no mosteiro se apresenta, com demasiada facilidade, como uma completa ilusão. A ilusão de que, por termos feito votos, nos tornamos seres de uma espécie diferente, pseudo-anjos, “homens espirituais”, homens de vida interior, ou coisa parecida.

Certamente esses valores tradicionais são muito reais, porém sua realidade não é de forma tal que se coloque fora da existência cotidiana num mundo cheio de incertezas. Nem nos dá o direito de desprezar o que é secular. Embora “fora do mundo”, pertencemos ao mesmo mundo que toda gente. O mundo da bomba nuclear, o mundo do ódio racial, o mundo da tecnologia, dos meios de comunicação de massa, das grandes empresas, da revolução e de tudo mais. Temos para com todas essas coisas uma atitude diferente, porque pertencemos a Deus. No entanto, todos os outros também pertencem a Deus. Talvez apenas nós temos consciência disso e fazemos uma profissão dessa tomada de consciência. Entretanto, será que isso nos autoriza a nos considerarmos diferentes, ou mesmo melhores do que os outros? Tudo isso é um absurdo.

A sensação de libertação dessa diferença ilusória proporcionou-me tal alívio e tanta alegria que quase comecei a rir abertamente. E imagino que minha felicidade poderia ser expressa pelas palavras: “Graças a Deus, graças a Deus que sou como os outros homens, que sou apenas um homem entre outros”. Pensar que, por dezesseis ou dezessete anos, levei a sério tamanha ilusão, tão solidamente implícita em nosso pensamento monástico!

É um destino glorioso ser membro da raça humana, embora seja uma raça entregue a muitos absurdos e que comete muitos e terríveis erros. E, com tudo isso, o próprio Deus exultou ao tornar-se membro da raça humana. Um membro da raça humana! Ter consciência de tão corriqueira descoberta é como receber a notícia de que nosso bilhete foi premiado numa loteria cósmica.

Sinto uma imensa alegria de ser homem, membro de uma raça na qual o próprio Deus se encarnou. Como se as dores e a estupidez da condição humana pudessem me esmagar, agora que tenho consciência daquilo que nós todos somos. Que bom seria se todos pudessem ter consciência disso! Isto porém não pode ser explicado. Não há meio de dizer às pessoas que estão todas elas por aí brilhando como sóis.

Isso em nada modifica o sentido e o valor da minha solidão, pois de fato é função da solitude tornar-nos conscientes de tais coisas, com uma clareza que seria impossível a alguém que se achasse totalmente imerso em outras preocupações, em outras ilusões e em todos os automatismos de uma existência rigidamente coletiva. Entretanto, minha solidão não é minha, pois vejo agora o quanto ela lhes pertence — e que tenho uma responsabilidade em relação a eles, e não apenas a mim. É porque sou um com eles que lhes devo isso de ser só, e, quando estou só, eles não são “eles”, mas eu próprio. Não são estranhos!

Aconteceu, então, subitamente, como se eu visse a beleza secreta de seus corações, a profundeza de seus corações onde nem o pecado, nem o desejo, nem o autoconhecimento podem penetrar. Isto é, o cerne da realidade de cada um, da pessoa de cada um aos olhos de Deus. Se ao menos todos eles pudessem ver-se como realmente são. Se ao menos pudéssemos ver-nos uns aos outros deste modo, sempre. Não haveria mais guerra, nem ódio, nem crueldade, nem ganância… Suponho que o grande problema seria que cairíamos todos de joelhos, adorando-nos uns aos outros, Isto, porém, não pode ser visto, só pode ser acreditado e “compreendido” por um dom peculiar.

Uma vez mais, aquela expressão “le point-vierge” (o ponto intocado) cabe aqui. No centro de nosso ser, existe um ponto como que vazio, intocado pelo pecado e pela ilusão, um ponto de pura verdade, um ponto, uma centelha, que pertence inteiramente a Deus, que nunca está à nossa disposição, a partir do qual Deus dispõe de nossas vidas. Que é inacessível às fantasias da nossa própria mente ou às brutalidades de nossa vontade. Esse pontinho “de nada” e de absoluta pobreza é a pura glória de Deus em nós. É como ter seu nome inscrito em nós, como sendo nossa pobreza, nossa indigência, nossa dependência, nossa filiação divina.

É como um diamante puríssimo, a brilhar na luz invisível do céu. Isso existe em todos os homens, e se pudéssemos vê-lo, veríamos esses bilhões de pontos de luz na face e no ardor de um sol que fariam desaparecer inteiramente toda a escuridão e toda a crueldade… Não tenho nenhum programa para essa visão. É algo dado de graça. Mas a porta do céu está em toda a parte.”

Ouça este fantástico relato
na voz de Vanderlei João Cordeiro

Merton expressa com suma beleza e densidade de palavras estar “submerso pela compreensão de que eu amava toda aquela gente, que eles todos eram meus e eu deles, e que não podíamos estar alheios uns aos outros, embora fôssemos totais desconhecidos” isso é uma clara percepção da comunhão gerada pela experiência do ekstasis” o que o faz acordar “de um sonho de separação”.

Sua consciência de imersão no mundo o livra do “direito” de desprezar o que é secular, ao modo da constante lembrança da Encarnação do Verbo na carne humana. “É um destino glorioso ser membro da raça humana, o próprio Deus exultou ao tornar-se membro da raça humana. Deus se encarnou. Como se as dores e a estupidez da condição humana pudessem me esmagar, agora que tenho consciência daquilo que nós todos somos. Que bom seria se todos pudessem ter consciência disso!”

Essa lembrança gera em Merton o profetismo que grita contra o “mundo da bomba nuclear, o mundo do ódio racial, o mundo da tecnologia, dos meios de comunicação de massa, das grandes empresas, da revolução e de tudo mais.” Ao mesmo tempo Merton sente alegria, que quase o faz rir abertamente, e em seguida a sensação de libertação, onde exclama: “Graças a Deus, graças a Deus que sou como os outros homens, que sou apenas um homem entre outros”.

Merton sentiu “como se eu visse a beleza secreta de seus corações, a profundeza de seus corações onde nem o pecado, nem o desejo, nem o autoconhecimento podem penetrar. Isto é, o cerne da realidade de cada um, da pessoa de cada um aos olhos de Deus.” Ele sente no centro de si mesmo, e dos outros, aquele “ponto virgem” o qual descreve com raríssima beleza poética e teológica.

Em suma, essa experiência faz parte da evolução espiritual de Merton que tem o seu ponto de inflexão em 1958, a partir da experiência no centro de Louisville, Estado do Kentucky, EUA. Em pleno centro comercial, atrás da Catedral Nossa Senhora da Assunção, Merton percebe como que num momento de iluminação, que os votos monásticos não o separaram do mundo, mas o aproximaram ainda mais dele; que ele próprio é parte da família humana, tão amada por Deus e tão ameaçada pela violência presente na sociedade, na cultura e na religião. Uma tal experiência aprofundou sua experiência de Deus e dos humanos, imprimindo profundidade aos seus escritos. Coincide também com o início do pontificado de João XXIII naquele mesmo ano, inaugurando uma maior abertura da Igreja ao mundo. Começa então a se encontrar com os problemas do mundo, dentre os quais o mais grave é o da ameaça da guerra, e o consequente empenho em promover a paz.5

A experiência de Merton o conduziu à consciência cósmica, a alegria e a unidade com Deus e com todas as pessoas “do mundo”, características do êxtase na experiência cristã, o que que veremos a seguir.

3. O conceito de êxtase na experiência cristã

O conceito de “êxtase” está dentro do campo semântico e estrutural da ideia de experiência religiosa pessoal, que por sua vez “tem raiz e centro na consciência mística.”6

A experiência mística é, segundo Meslin “a forma mais elaborada de todas as experiências religiosas vividas.”7 Assim, o êxtase se insere como um fenômeno sobrenatural, resultante da experiência mística, podendo ser caracterizada como:

Vivência de ultrapassagem dos limites do eu acompanhada do sentimento gozoso de comunhão com o todo circundante identificado ao divino. Ou ainda, uma experiência extática de transposição dos limites entre o eu e o não-eu e de união amorosa com Deus, com o qual se faz uma coisa só.8

Na experiência mística existem os fenômenos primários, portanto, essenciais, e os secundários, marginais. O fenômeno primário demostra a transposição das fronteiras do eu e a união amorosa com o divino, como destacado acima, e o secundário caracteriza-se como um fenômeno chamado de paramístico, o que é o caso do “êxtase”, o que não desqualifica sua ocorrência. São características dessa experiência também a comunhão, sentimento cósmico por excelência, e a alegria.

Nos estudos modernos de mística esse fenômeno é objeto de uma séria análise e discernimento. O substancioso avanço desses estudos garantiu que a interpretação e concepção de êxtase como “doença” do espírito, seja hoje completamente rejeitada no campo científico, não obstante haver a ocorrência de casos clínicos.

O apóstolo Paulo na análise da questão de legitimidade deste tipo de experiência coloca dois critérios importantes que devem ser confrontados, o primeiro é o seguimento de Jesus Cristo; o segundo, a edificação da comunidade de fé.9 Ao longo da história do Cristianismo este tipo de experiência é frequente e se torna importante como um sinal da vivência da fé.

No âmbito da mística cristã o êxtase, mesmo sendo um fenômeno paramístico de valor secundário, exerce um grande peso como critério de avaliação da experiência místico-religiosa. A fenomenologia do “êxtase” mostra que ao passar por esta experiência a pessoa sofre “quase” um aniquilamento total do eu, uma vez que fez uma experiência extática de transposição dos limites entre o eu e o não-eu e de união amorosa com Deus, com o qual se faz uma coisa só, experiência de altíssimo valor na caminhada de fé o que se destaca em Thomas Merton e em sua narrativa, transformada em fé, seguimento e exemplo.

Palavras “não-conclusivas”

Depois de percorrer as sendas da linguagem poética, as palavras de Merton e as expressões e significados do êxtase na experiência cristã, podemos terminar dizendo que a experiência da Epifania de Thomas Merton em Louisville se constitui um autêntico “ekstasis”, saída de si mesmo, e se expressa em linguagem poética de fundo teológico.

As narrativas de Thomas Merton trazem um denso conteúdo, que mesmo sendo “denso” – enquanto portador de mistério – emana sentimentos e atitudes de comunhão fraterna e universal expressos na unidade com todas as pessoas no mundo e com Deus, seu eterno Amor.

As palavras de Merton, além de se constituírem passagem biográfica e existencial, são marcadas por poesia, profundidade e beleza ímpares e através desse evento sua vida é transformada completamente, inclusive em seu modo de caminhar monástico.

Adriano Cézar de Oliveira possui Licenciatura em Filosofia pelo Instituto Santo Tomás de Aquino (2012) e Teologia pela Faculdade João Paulo II (2015-2018), é pós-graduando em História da Arte Sacra pela Faculdade Dom Luciano Mendes (2017-2018) e Ciências da Religião pela Instituto Prominas (2018-2019); faz MBA Executivo em Coaching pelo mesmo Instituto (2018-2019). Atua na área de pesquisa da Mística Cristã com ênfase em temas relacionados a Espiritualidade Franciscana. É membro da Sociedade dos Amigos Fraternos de Thomas Merton e colabora com o estudo e pesquisa de sua vida e obra.

Notas

1 ARMSTRONG, Karen. A Bíblia: Uma Biografia. Editora Jorge Zahar, 2007.

2 TUOTI, Frank X. Por que não ser místico? Um convite irresistível para experimentar a presença de Deus. Tradução Elizabeth L. F. Barbosa. São Paulo: Paulus, 1997, p. 197.

3  TUOTI, 1997, p. 199.

4  MERTON, 1970, p. 181.

5  BERTELLI, Getúlio. Violência e paz na vida e obra de Thomas Merton. Atualidade Teológica (PUCRJ), v. 28, p. 46-68, 2008. Disponível em https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/18369/18369.PDF. Acesso em 13 de março de 2018.

6  JAMES apud MESLIM, Michel. Fundamentos de antropologia religiosa: a experiência humana do divino. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 137.

7  MESLIN, 2014, p. 137.

8  ARAÚJO, Ricardo Torri. Experiência mística e psicanálise. São Paulo: Edições Loyola, 2015, p. 10.

9  Cf. 1Cor 12, 3; 14, 5.

 

 

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Ricardo Torri. Experiência mística e psicanálise. São Paulo: Edições Loyola, 2015.

ARMSTRONG, Karen. A Bíblia: Uma Biografia. Editora Jorge Zahar, 2007.

BERTELLI, Getúlio. Violência e paz na vida e obra de Thomas Merton. Atualidade Teológica (PUCRJ), v. 28, p. 46-68, 2008. Disponível em https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/18369/18369.PDF. Acesso em 13 de março de 2018.

CARUANA, E. BORRIELLO, L. DEL GENIO, M. R. SUFFI, N. Dicionário de Mística Verbete Êxtase. São Paulo Edições Loyola, 2003.

MERTON, Thomas. Reflexões de um expectar culpado. Petrópolis: Vozes, 1970.

MESLIM, Michel. Fundamentos de antropologia religiosa: a experiência humana do divino. Petrópolis: Vozes, 2014.

TUOTI, Frank X. Por que não ser místico? Um convite irresistível para experimentar a presença de Deus. Tradução Elizabeth L. F. Barbosa. São Paulo: Paulus, 1997.

 

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