A EPIFANIA DE THOMAS MERTON CELEBRADA EM EVENTO ON-LINE
O dia 18 de março de 1958 marca o aniversário da “epifania”de Thomas Merton, na esquina das ruas Fourth com Walnut, em Louisville, Kentucky (EUA).
Esse amor pela humanidade, aliado a uma sede pela contemplação de Deus no claustro, fez com que Merton fosse uma figura das mais notáveis quando se pensa no futuro da fé e da religião no mundo de hoje.
Maria Clara Bingemer
Thomas Merton é um dos místicos mais importantes do século XX. Sua vocação se dá em meio ao auge da secularidade e dos eventos que fizeram o século passado ser chamado “o século sem Deus”, marcado por duas guerras mundiais, a Guerra Fria e a ameaça nuclear.
O nome dado ao evento é inspirado no livro capitaneado por Maria Clara Bingemer e lançado em 2018; fruto do colóquio em homenagem ao centenário monge trapista, Thomas Merton: a clausura no centro do mundo reúne pesquisadores e pensadores brasileiros e estadunidenses que trazem várias facetas dessa personalidade conhecida pela sua habilidade de escritor e pela sua sensibilidade para além dos muros do mosteiro.
O evento acontecerá no dia 18 de março de 2021 (quinta-feira), das 19h30 às 20h30, na plataforma Google Meet (meet.google.com/sac-kzgx-ewf). Deseja receber o link, via WhatsApp, momentos antes da reunião? EU QUERO!
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Sobre a Palestrante:
Maria Clara Bingemer é doutora em Teologia Sistemática pela Pontifícia Universidade Gregoriana (1989). Atualmente é professora titular no Departamento de Teologia da PUC-Rio e durante dez anos dirigiu o Centro Loyola de Fé e Cultura da mesma Universidade.
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A obra começa por uma análise biográfica e teológica de Merton, os textos de Francilaide de Queiroz Ronsi e Robert Inchausti expõem seu legado. Scott Moringiello apresenta um estudo comparativo do monge com os Padres da Igreja. Sibélius Cefas Pereira, que defendeu uma tese doutoral sobre Merton, é responsável por um capítulo fundamental sobre sua mística. Com uma nova perspectiva, o historiador Marcelo Timotheo da Costa analisa o Merton escritor.
O monge beneditino James Wiseman traz dois textos de extrema importância para os estudos mertonianos: um é sobre a relação de Merton com o budismo, mostrando sua intuição pioneira para um diálogo entre o monaquismo ocidental e o oriental; outro versa sobre a experiência de amor humano que Thomas Merton, monge celibatário, teve com uma mulher mais jovem, e como isso repercutiu em sua vocação.
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