Publicados no Brasil

Águas de Siloé (Itatiaia, 1957)

Águas de Siloé

“(…)Estas são as águas que o mundo não conhece, porque prefere a água da amargura e da contradição. Estas são as águas de paz, de que Cristo disse: ‘Aquele que beber da água que Eu lhe darei, nunca mais há de ter sede. Mas a água que lhe darei tornar-se-á nele uma fonte d’água jorrando para a vida eterna’. Estas são as Águas de Siloé, que fluem em silêncio.” Neste livro, Thomas Merton nos traça um quadro completo e compreensivo do dia-a-dia de um monge trapista.(…) Descreve a regra da Grade Trapa, no século XVII, sob a direção De Rancé (…) é uma fascinante descrição de um modo de vida de tão relevante importância na Era Atômica, como a que tinha na Idade Média.” Ainda encontrado em sebos.

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Amor e Vida (Martins Fontes, 2004)

Amor e Vida

Os ensaios e meditações reunidos neste volume giram em torno do tema da necessidade de amor para viver. A primeira parte do livro explora o problema da solidão no conturbado mundo moderno. “Sete palavras”, a parte do meio, define e discute os conceitos de morte, teologia, pureza, divindade, ética, o mundo e a guerra. A última parte, sobre o humanismo cristão, concentra-se no pensamento de Tailhard de Chardin e a importância de compreender a humanidade como a “explicação para tudo o que podemos conhecer”. Amor e vida oferece uma profunda percepção do pensamento dos últimos anos de Thomas Merton, e é um livro para todos os que se interessem pela vida do espírito. “Merton foi um ‘enfant prodige’ das letras americanas, pois sua obra se estende por uma faixa fenomenal de experiência antiga e contemporânea, sagrada e secular […] um excelente estilista em prosa”.

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Ascensão para a verdade (Itatiaia, 1958 e 1999)

Ascensão para a verdade

Ascensão para a Verdade foi escrito por ocasião do aniversário de nove anos de Thomas Merton na Ordem Cisterciense, e é considerada a obra mais importante da sua pena até hoje. Tanto pelo pensamento como pela expressão, ele representa o seu maior passo a frente na produção literária e é também o esforço mais sério que o Autor já empreendeu. “A verdade de que o homem precisa é… Deus mesmo”, diz-nos ele no começo deste livro. A Ascensão para a Verdade é, portanto, uma caminhada para o mais alto cume no conhecimento da verdade suprema. “Toda filosofia, diz o autor, aspira a entrar na nuvem que rodeia o cume da montanha, onde o homem pode esperar o encontro com o Deus vivo”.

Mostrando que o caminho para a verdade passa pela contemplação, Merton apresenta uma brilhante exposição das doutrinas de João da Cruz, o teólogo Carmelita do século XVI.

A vida contemplativa é simbolizada pela “noite escura da alma”, que Moisés experimentou no monte Sinai em suas 3 visões de Deus como fogo, nuvem e escuridão. “o paradoxo da contemplação, diz Merton, é que Deus só é conhecido quando é também amado… E por não ter o amor, que o homem moderno é incapaz de ver a única Verdade que importa”.

Os leitores encontrarão nas páginas da Ascensão para a Verdade, uma fonte de inspiração e de alimento espiritual. Eles concluirão que, fazendo a viagem para a verdade, não poderiam ter melhor guia e companheiro, assim simpático e plenamente consciente dos problemas espirituais do homem moderno, do que Thomas Merton.

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Bernardo de Claraval (Vozes, 1958)

Bernardo de Claraval

São Bernardo de Claraval, ou de Fontaine, foi Abade Cisterciense de Clairvaux/França. Santo e Doutor da Igreja. Nascido em 1090 em Fontaine-lès-Dijon, e falecido em 20 de Agosto de 1153, em sua Abadia. Thomas Merton nesta obra enaltece o espírito contemplativo deste último Padre da Igreja. Seu programa de vida espiritual pode ser caracterizado como um itinerário que vai do pecado à glória, do conhecimento de si ao retorno a Deus: um “retorno a Deus” que se realiza a partir da humildade, ou antes do reconhecimento da própria miséria e pobreza.

Livro raríssimo. Pode ser encontrado nas bibliotecas de Mosteiros e Institutos Religiosos.

Contemplação num mundo de ação (Vozes, 1975)

Contemplação num mundo de ação

Eis um livro essencialmente jovem, no estilo, na maneira de dizer as coisas, na força e no entusiasmo e na lucidez com que Merton fala da atualidade da vida monástica e eremítica, (…) do relacionamento do contemplativo com o mundo de ação, sobre o sentido da solidão cristã, sobre a perenidade da vida contemplativa, sobre o monge hoje e no futuro. O seu otimismo não esconde o seu realismo, nem o impede de ser, às vezes, cruel. Ele é sempre atual, jovem e profundo. Essencialmente profeta!

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Diálogos com o Silêncio: Orações e Desenhos (Fisus, 2003)

Extraordinário é observar que uma das mais significativas vozes proféticas do século XX, voz que se faz ouvir até hoje em favor da paz, da unidade entre cristãos, da necessidade da oração, pertenceu a um monge trapista mergulhado durante 27 anos no silencio – Thomas Merton.

Após uma juventude tumultuada, é através da poesia de William Blake que Merton encontra Deus. E é também através da poesia que atinge o caminho certo para nossos corações ao pedir paz para um mundo conturbado.

Nada mais atual. Ao mesmo tempo Merton não nos liberta da responsabilidade sobre esse mundo, mostrando-nos que fazemos parte deste círculo mortal, como lemos em sua obra. Profético, antecipa até futuros ataques da guerra moderna, sem nos absolver de culpa. “Não pense que você é melhor porque queima amigos e inimigos com mísseis de longa distância que não lhe deixam ver o que você fez.” Eis Merton em toda sua franqueza e honestidade.

Realista, falando a linguagem de hoje, embora falecido em 1968, recluso em Gethsemani, Kentucky, mas participando dos problemas universais, vê em si mesmo, assim como o ser humano sempre com olhos de misericórdia, compreensão, perdão. “Senhora” – diz em um dos seus poema – “tenho escrito demais e não sou tão bom em palavras como um autor deveria ser.” Menciona também seus cansaços, suas contradições internas, sua confusão, seus temores, seu ativismo. Chama-se ate de pretensioso e embusteiro. Como não nos identificarmos com ele em nossa fragilidade? Sua humilde franqueza se tinge por vezes de humor, até de fina ironia ao falar dos “monges dos queijos” ou quando tenta nos pedir para “ficar nos próprios pés, mas com a cara no chão” ou ainda apela ao poeta amigo Lax para rezar pelas “freiras, comerciantes e Hitler”. Seu delicado amor a natureza, árvores, lírios, abutres, nuvens, raios de sol, riachos, vinhedos, colinas, todos momentos sacramentais, encontros com o Deus vivo, provam sua profunda alegria de viver ao contemplar a beleza do mundo.

Essas curtas orações aqui publicadas, ilustradas com seus desenhos inéditos, são apropriadas para no dia-a-dia alimentar nossas preces, conduzindo-nos pouco a pouco a contemplação, ao encontro de Deus que, inesperadamente, se revela. Ontem, como hoje, na atualidade deste belo livro podemos dizer com o autor: “A hora é de tremenda expectativa.” Pode ser encontrado nas livrarias.

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Diário da Ásia, O (Vega, 1978)

Diário da Ásia, O

“Durante vinte e sete anos, do seu Mosteiro de Gethsemani, Kentucky/USA, THOMAS MERTON, o jovem contestador da década 1932-1942, passara a exercer funções de verdadeiro mestre espiritual, que, em posa e verso, exploraria, experimentaria e interpretaria à luz da própria religião as afinidades e diferenças entre as diversas visualizações da VERDADE ÚNICA.”

Este livro que se veio juntar a dezenas de outros, muitos já editados em português, resultou das notas escritas e das palestras feitas durante sua primeira e última viagem ao Oriente, de outubro a dezembro de 1968. É basicamente o relato das suas impressões da Ásia: das pessoas com que encontrou (entre as quais o famoso Dalai Lama), das cidades e paisagens que viu, da arte, da música, da filosofia e dos costumes que pode observar de perto.

Sua viagem o levou à Tailândia, através da Índia e ao antigo Ceilão. De volta a Bancoc, entre as atividades diversas, coube-lhe, exatamente a 8 de dezembro de 1968, poucas horas antes da sua trágica e prematura morte – aos 53 anos, causado por eletrocussão – pronunciar a conferência Marxismo e Perspectivas Monásticas que iria inscrever entre as suas mais significativas páginas.

O Diário da Ásia, na tradução de Elza Bebianno, de Murillo Nunes de Azevedo e do Mosteiro da Virgem (Petrópolis) é precedido de excelente e revelador Prefácio de Alceu Amoroso de Lima (Tristão de Athayde) e de breve mas rica Apresentação do Dr. Amiya Chakravarty, amigo íntimo de Merton e especialista em mística oriental, o que lhe dá oportunidade de esclarecer alguns aspectos dos temas de que o monge-escritor há muito já se vinha ocupando. Destaquem-se ainda Notas dos Editores, Introdução e Pós-Escrito do Irmão Patrick Hart, Apêndices, informes oficiais sobre as circunstâncias do desaparecimento do autor e um Glossário que facilita ao extremo a compreensão de muitos tópicos do livro. Ainda pode ser encontrado em sebos.

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Diário secular de Thomas Merton (Vozes, 1961)

Diário secular de Thomas Merton

“Teria sido possível imaginar que um dia eu viria ser monge neste mosteiro?” O jovem que tal escrevera em seu diário, aos 12 de abril de 1940, era recém formado pela Universidade de Columbia e neo-convertido ao catolicismo. Fazia seu retiro de Páscoa numa abadia de Kentucky, cujo endereço fora dado por um professor de filosofia de Columbia. Ao escrever a frase, não podia saber que voltaria ao Mosteiro para ali permanecer. Nem que sete anos após (1948) publicaria um livro com o título: A Montanha dos Sete Patamares.

O Diário Secular, em cujas páginas Thomas Merton registrava seus pensamentos particulares dos 24 aos 26 anos de idade, após vinte anos, recentemente foi liberado pelos respectivos superiores religiosos.

Começa num quarto mobiliado em Perry street, de Greenwich Village; vai a Cuba na primavera de 1940, volta a Nova Yorque, ao St. Bonaventure College, e a Harlem, para alcançar o clímax na Abadia de Gethsemani, durante a Semana Santa de 1941. A última parte refere o encontro de Merton com a fundadora da Friendship House, à qual presenteou o diário, enquanto a história alcança seu fim nas palavras da última passagem: “Eu falarei com um dos Frades”.

No trecho a seguir, Merton, com 25 anos de idade, está em Camaguey, México, assistindo a uma espécie de teatro, recheado de muitos números circenses e danças “inesquecíveis”, por serem, na sua opinião, tão ruim e tão horrível de se ver. Percebemos a sua perspicácia e humor ao descrever o evento:

“…Por mais que viva, jamais esquecerei, tão ruim que era… Uma das meninas tinha a cara redonda, a outra era realmente gorda, a terceira era magrinha e tinha pernas finas, uma espécie de cara de gato, atraente e bonita. Ela bem sabia que era mais graciosa que as outras. Sem que tivesse havido muitos aplausos, repetiram o número do princípio ao fim, como se já fosse de rotina, como se tivessem de fazê-lo duas vezes. Era tão bonito e tão horroroso: para este lado, para aquele lado, volta pra cá, volta pra lá, tan tan tan; no fim davam uma volta e levantavam as saias como leves capinhas, nas pontas dos pés. Ding, ding. O fim.

Fugiram apressadamente do palco. Nunca vi coisa tal horrível, ou tão inesquecível, ou tão fascinante. Não é que dançassem mal. Dançavam até muito bem; mas uma dança tão ruim que dava vontade de chorar, tão ruim e sem sentido! Que mexicanos! Foi ainda pior, quando a gorducha dentro de novo correndo, vestida com um casaco preto peludo, curto e apertado, de vaqueiro mexicano, tão preto e tão apertado e tão peludo que a fazia assemelhar-se a um enorme rato. Realmente, seus movimentos eram todos de um enorme rato gigantesco e era isso que estava estampado no sorriso que lhe abria a face: “agora você vão ver que eu sou o rato gigante! Esse número era realmente mais horrível do que o outro, sem ao menos uma boa dança para compensar a ruindade de toda a concepção. Fiquei duro com essa dança. Quando acabou, poderia ter chorado! ”

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Direção espiritual e meditação (Vozes, 1965)

Direção espiritual e meditação

Thomas Merton, espírito arguto e refinado, refinado na escola do mundo, que para isto é a melhor, dispôs-se a nos propiciar uma explanação modernizada daquilo que, de tratados antigos, chega até nós carregando estilo e conceituação de sua época, sobre a direção espiritual e a meditação.

Coisas antigas em formas novas, eis a contribuição de Merton, acrescendo que tudo é reformulado, pelas conquistas de psicologia moderna, pela qual muita coisa obscura se tornou clara e outras foram reduzidas às verdadeiras proporções.

Belo e acertado seu conceito quanto ao diretor espiritual: “um amigo em quem se confia, que, numa atmosfera de compreensão e simpatia, nos ajuda e fortalece em nossos esforços, nosso tatear, para corresponder à graça do Espírito Santo, que é o único verdadeiro Guia no sentido pleno da palavra”. Mas conhece e aponta os maus, que os há também.

Merton, neste tratado de meditação, ensina aos iniciantes, melhormente que certos tratados antigos, em virtude de abordar, ânimo aberto e destemido, dificuldades existentes nesse difícil capítulo da espiritualidade cristã, e as aberrações que podem surgir.

Cobre os assuntos otimamente e pode ser vivamente recomendado. Livro raríssimo. Pode ser encontrado nas bibliotecas de Mosteiros e Institutos Religiosos.

Espiritualidade, Contemplação e Paz (Itatiaia, 1962)

Thomas Merton divide a obra em três etapas: o primeiro deles, “Princípios Básicos da Espiritualidade Monástica” tem por finalidade, como diz o autor, “examinar brevemente os grandes princípios teológicos sem os quais observância monástica e vida monástica não teriam sentido.” Escritas tendo em vista os monges e, particularmente, os noviços e postulantes cistercienses, estas páginas, em última análise, poderão interessar a todo religioso e mesmo a todo cristão. “O Caminho Obscuro” (Notas Sobre a Contemplação) é o segundo dos estudos, versão revista e ampliada do opúsculo “O que é a Contemplação?”, publicado em 1948, encarando com a maior reserva a tese de que todo cristão pode, e deve, ser contemplativo. Thomas Merton mostra na obra que “a contemplação não é uma fuga, e, mais exatamente falando, nem mesmo um “caminho” que se possa escolher”, e que a vida contemplativa “é difícil e, de muitas maneiras, frustratória”, “Nunca se falou tanto em paz e jamais houve tão pouca paz no mundo”: com essas palavras, inicia-se o terceiro destes ensaios, “A Paz Monástica”. Entretanto, diz Merton, há paz no mundo; e mostra que, para encontrá-la, não é preciso ir a um mosteiro, porque esta paz se acha nos corações de homens e de mulheres “sensatos porque humildes, bastante humildes para ficarem em paz no meio da ansiedade”.

Enfeixando num volume estes três ensaios, traduzidos pelas monjas beneditinas da Abadia de Nossa Senhora das Graças, quis a Editora Itatiaia, mais uma vez, trazer aos leitores brasileiros os ensinamentos de Thomas Merton, cuja autoridade em relação aos temas tratados lhe tem conquistado entre nós cada vez mais numerosos leitores. Ainda pode ser encontrado em sebos.

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Experiência Interior, A (Martins Fontes, 2007)

Fielmente compilado por Willian Shannon, o ultimo livro de Merton nos apresenta tanto o sentido quanto a prática diária da contemplação, que é o coração da vida monástica e, na verdade, de toda experiência religiosa. Merton não se sentia a vontade para publicar o texto e ainda o estava revisando quando de sua morte repentina. Mas agora a Fundação do Legado Merton e outros estudiosos decidiram que A experiência interior é uma valiosa contribuição aos trabalhos de Merton e, por isso, permitiram sua publicação.

Aqui, Merton faz a ligação entre suas primeiras obras e seus últimos escritos, tendo como fontes a grande tradição cristã que ele conhece tão bem e também as tradições orientais – especialmente do Budismo – pelas quais se apaixonou na ultima década de sua vida. Facilmente encontrado nas livrarias!

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